sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Aos mestres, com carinho.

Professores Ricardo, Virgínia e Rosely, estes são os professores que eu admirei e admiro até hoje. Não que os outros não tenham sido bons professores e tal, mas sempre tem aquele professor que você simpatiza mais que os outros.

Tiveram a Josenaide e a Íris, duas professoras de Matemática que eram incríveis no que faziam, no jeito que lecionavam, na maneira que falavam. Eu aprendia MESMO matemática com elas. Só pra ter idéia, elas quase me fizeram querer fazer Matemática na faculdade (?). Eram as aulas que eu esperava a semana pra ter, bem mais que Português ou Inglês, e CAAAARA, como eu ria nas aulas delas, hilárias. Um tempo muito feliz da minha vida *flashback*. Bem, depois delas, nunca mais fui a mesma nessa matéria, com exceção do tempo em que Marcondes foi meu professor no Marechal, no entanto bom como elas foram, ele não era. Hoje sou tão boa em Matemática quanto uma vaca em Francês (?).

Tiveram também o Sebastião e a Mª do Carmo (acho que é esse o nome dela, por que me lembro que o povo a chamava de Maria do cão :x), de Geografia e História, respectivamente. Exigentes, mas admiráveis. Odiava quando o Sebastião me fazia ler em voz alta e era humilhação na certa: Minha gagueira tomava conta, minha cara e minha costa esquentavam e eu pensava nas milhares de formas para matar uma pessoa. Hoje, eu já nem ligo tanto, mando se fuder e vou gaguejando, mas quando se tem 11 anos e se está na pré-adolescência com tantas criancinhas cruéis na sua sala é traumatizante. Isso vale também pra Mª do Carmo, que além de me mandar ler, me interrompia e dizia pra eu ler MAIS ALTO, por que ela não estava ouvindo (Ainda sou magoada com você, tia do Carmo). Lembro até de uma discussão que eu tive com ela: Enquanto ela gritava com a classe e perguntou quem era melhor que ela (ou algo do tipo, não lembro de coisas de oito anos atrás) e eu falei BAIXINHO: eu, [idiota mode on]. A doida ouviu, sabe-se lá como, e pronto, FUDEU MOÇADA. Mais tarde, nos demos bem e apesar de tudo, guardo ela com muito carinho nas lembranças. Apesar do jeito dos dois, os admiro muito, por que são aqueles professores que apesar de te fazerem chorar de raiva, te fazem aprender mesmo, o que é raro nos dias de hoje (Pelo menos na minha escola, IFAM do not study there, fica a dica).

Quando eu era menor, uns dois anos de idade, eu fui estudar na Creche Escola Pietro Imbasciati (?). Hoje faliu a tal creche por falta de recursos que vinham de uma igreja na Itália, se eu não me engano, mas foram quase 10 anos fazendo de lá minha segunda casa (sou clichê e emotiva mesmo eaê). Tempos em que todo mundo era TIA e eu era feliz e não sabia *rimou*. Lembro da Tia Su (de Suely), Tia Selma, que é a culpada de eu ter ficado GORDA haha, Tia Angelita, Tia Darlene, Tia Sônia, Tia Virgínia (aqui vem ela), Tia Darlete e Tia Júlia (diretoras, a primeira veio depois da segunda :s) e se tiver mais alguém, eu te amei (criança ama todo mundo) mas não lembro de você agora. Essas mulheres todas me viram crescer e cuidaram de mim com o mesmo amor e atenção que minha mãe faria se tivesse tido tempo integral comigo. A creche era integral, talvez por isso o apego bastante forte com aquele lugar, eu ficava lá das seis ou sete da manhã até umas cinco ou quatro horas da tarde. E mesmo depois que eu conclui minha alfabetização lá (era o máximo que tinha), eu ainda fiquei indo durante as tardes por que não tinha quem ficasse comigo HAHA até uns onze anos de idade (quando eu passei a importunar papai no trabalho por que ele não me deixava ficar só em casa). Acabei fazendo aulas de reforço a tarde com a TIA VIRGÍNIA, a professora mais doce e gentil e querida que eu já tive, juro. Até vi ela um dia desses, tentei gritar do carro, mas nem deu *lágrimas*.

Dessa escola eu teria muita coisa pra falar mesmo, por que foi o lugar que mais fez parte de mim tão intensamente. Eram os passeios durante o ano ou durante as férias, eram as festinhas, as coreografias para as festinhas, tanta coisa, cara. *lágrimas again* Agora com 17 anos, eu sei que o que eu sentia era amor mesmo, por tudo. E hoje, mais do que amor, gratidão, pois minha infância não teria sido tão feliz se não fosse ao lado delas. Apesar do fato de eu ter oito anos e ter sido obrigada a ouvir Berg Guerra (se não conhece joga no Google) durante as tarde, ou conversas inapropriadas para uma criança de sete anos, HAHA (tia Su e tia Selma eram as piores), mas foi intenso.

O professor Ricardo faz parte dos meus tempos de Marechal Rondon, um cursinho onde eu estudava para entrar no dooorga do CEFET (IFAM hoje). O professor de Português mais incrivelmente-maravilhosamente-insanamente-fodasticamente excelente *rimou de novo ha* que eu tive em toda a minha vida, e também o cara que quase sempre me fazia chorar dentro de sala de aula quando me lembrava da emoção que seria para os meus pais quando eu entrasse em alguma escola técnica. Já são três anos, cara. Esse ano eu termino meu ensino médio técnico em Informática (que não serviu pra porra nenhuma, a não ser atrasar minha vida) com muito esforço e eu vou me lembrar dele. Ensinou-me muito não só em Língua Portuguesa, mas também na matéria vida. Baixinho, gordinho e sempre andava de preto, professor de piadinhas infames HAHA, mas muito engraçado. Quando eu pensava em desistir por que as coisas pareciam difíceis demais, ele sempre falava algo que nos motivava e fazia querer continuar. Um super exemplo, admiração extrema.

Pois bem, faltou ela, a diva, a musa, a super-mulher ROSELY (uma das únicas coisas importantes que o IFAM me deu --')! A aula que mais variava emocionalmente: Eram medo, amor e raiva num só corpo e mais do que isso, uma vontade imensa de ser igual a ela, saber metade das coisas que ela sabia, ter conhecido 40% dos lugares que ela conheceu, ter ido ao Rock in Rio onde CAZUZA fez seu último show e ela assistiu. A história nunca pareceu tão real, era como se eu tivesse vivido o passado depois que ela dava aula. E o estilo da mulher?! DIVA (Deixava Beyoncé e Lady Gaga arrasaaadas, HAHAHA). Quase sempre com umas batas muito luxuosas e bolsas invejáveis, ela vinha dar seus shows de 90 minutos ás Quartas feiras. Só ficava feliz quando ela faltava em dia de prova HAHA. A mulher foi pra Grécia, pro Irã (?), pro Japão (ou foi a China?) dar aula... Foi pro ROCK IN RIO ONDE CAZUZA TOCOU PELA ÚLTIMA VEZ, manolos! Ela é incrível. O melhor exemplo de mulher culta, viajada e independente que existe, e que eu conheço pessoalmente haha. Sabe quando você é criança e sua mãe conta histórias pra você dormir? Pois é, só que a tia Rose contava histórias pra te acordar do seu mundinho medíocre e fútil de adolescente. ELA ME FAZ QUERER SER PRESIDENTE um dia, fato (não usem dorgas, crianças). Enfim, não preciso dizer mais nada sobre ela, UM ÍDOLO de verdade (não o baixista daquela banda que você é fã, sabe, tipo o Tavares da Fresno *cof-cof*).

O cefet/ifam não me deu só ela de bom, claro. Dos professores, tiveram ainda o Bené, um negão professor de matemática terrorista que fez prova surpresa só por que mais da metade da sala fugiu pra assistir o jogo do Brasil *vingança*, o Riba (Ribamar, vou votar nele pra reitor HAHA), professor de física cuja primeira aula durou 90 minutos recheados de sermões sobre como não ir para o caminho das trevas e acabar bêbado jogado ao lado do vaso sanitário da escola, a Karol, professora de Química que me ensinou química de verdade e era muito louca HAHA, mesmo tendo durado apenas seis meses (eu acho :x), a Mirlem de L.P.E.D., que me deu 0,5 na média no quarto bimestre bem na hora da prova de recuperação anual para eu passar de ano e só por isso, eu a amo, a Alzanira (A.K.A Zazá) de Português, professora mais louca que eu já tive na minha vida inteira e o Rogério, de Java/Redes e também o guru do projeto que vai fazer eu, a Ana e o Gabriel passarmos de ano *amém*, o único professor que me fez PROGRAMAR mesmo em três anos de Informática :O.

Vocês, meus professores de inglês (são muuuuitos), amo todos vocês, sério. Meu professor de balé (fiz um ano de balé, haha), Fabian, que se eu não me engano foi pra Europa dançar, *-* um orgulho só, apesar de ter feito eu jogar beijinho para a platéia imensa e monstruosa numa coreografia com a música da Britney, HAHAHA, hoje é engraçado, mas aos oito anos de idade foi TEEEEENSO BAGARAY. De natação, Israel, OBRIGADO por ter sido tão gato HAHAHAHAHA e paciente comigo. Otávio, também de Português (A.K.A Otário, haha), obrigado por ter me ensinado parágrafo padrão por um QUATRO BIMESTRES INTEIROS, seu imprestável.

Eu sei que o texto é IMENSO, mas valeu a pena (pra mim, foi válido pelo menos) cada palavra que eu digitei, cada memória que eu revivi enquanto escrevi isso tudo, cada sentimento e cheiro que eu lembrei. Escrevi isso tudo, e ainda me faltou falar de outros professores, mas mesmo assim, cada um de vocês que me ensinaram e me ensinam eu preciso dizer OBRIGADO por tudo, cada emoção, cada coisa aprendida, cada palavra de apoio... OBRIGADO por ter feito parte da minha vida, MUITO OBRIGADO. (E mais obrigado ainda por agüentar essa aluna foda de ruim, amo vocês)

Parabéns a todos os bons professores e professoras do Mundo, *aplausos*! Vocês são o pedaço mais importante da vida de cada um.

Ps.: Quando um professor é bom/foda/excelente, ele/ela sabe disso, mas SEMPRE tem um merda, por isso, aos babacas que não me ensinaram nada, e não passaram de perda de tempo na minha vida, como uma tal de Educação Física e uma aí que eu não lembro o nome, que “ensinava” Ciências na 9ª série, incluindo o fato de que ambas falavam tudo errado e se achavam as gostosas *piriguétchis-didáticas*, fica minha "homenagem": Tomar no cu, coisas. *finalzinho glamuroso haha*


Bayzo Brazzil,

Com amor, Báh.

1 comentários:

Gabriel O. disse...

Correção: foi Israel, não Irã. Em algum feriado especial em que todos os restaurantes, lanchonetes e barraquinhas de churrasco estavam fechados. Rosy é PODER, ok? Mãe, quando eu crescer quero ser igualzinho a ela! Ok, a versão masculina dela. :)
E um toma-no-cu especial para J., que disse que meu diagrama do projeto tá errado (sendo que o Rogério já disse que tá certo) e dá aula com a sua bíblia, para o A., que se acha o fodão e não sabe porra nenhuma, para o R. que se acha gostosão e para todos os outros que só me fizeram sentir como se estivesse perdendo meu tempo.
Com exceção desses, feliz dia dos professores (superatrasado) para os outros, incluindo papai e mamãe, com carinho. *-*