domingo, 5 de junho de 2011

Aqui, ainda.

Os dias tem passado sem deixar o mínimo de tempo sobrando.
Vinte e quatro horas sem qualquer resquício de calmaria.

Eu estive indo e vindo, e chorando e rindo, às vezes blasé.
Em conflitos internos, num silêncio inconveniente,
ou falando incessantemente, como sempre, frases sem qualquer sentido ou conexão.

Adaptar-se, incorporar-se, adequar-se, separar-se.
Começar de novo sem traços de afinidade,
Manter a passos largos, forçando memórias dos dias anteriores,
Terminar com esses vícios e hábitos auto-destrutivos, essas comparações masoquistas.

Punhos fechados que absorvem minhas mágoas,
Terapia musical para que eu possa continuar,
Um riso falso que mantenha um laço, aparentemente, necessário,
E à noite, um suspiro longo e profundo, que adormeça meus monstros.

Queria ser metade das coisas que idealizei um dia.
Sem os rótulos, a expectativa, a ansiedade, o estresse, o ócio.
Um alguém que fosse bom pra vocês, um alguém melhor de alguma forma.

Recomeço. Reconstrução.

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