domingo, 21 de novembro de 2010

O olhar das crianças haitianas


Ontem pela manhã, no jornal "Bom Dia Brasil", eu assisti uma reportagem linda. Mostrava o trabalho dos militares no Haiti, de que maneira estão lutando para combater o cólera e o que eles fazem nas horas vagas.

Eles visitam escolas e ensinam as crianças como fazer a prevenção e que medidas tomar caso a doença seja contraída, mas ainda assim é pouco, afinal: "Quinhentos alunos de uma escola aprenderam a fazer soro caseiro. Mas como combater o cólera no Haiti? Em Porto Príncipe, não há abastecimento de água nem rede de esgoto. O saneamento básico não existe.".

Você imagina que nas horas vagas, estes homens e mulheres descansam, certo? ERRADO. Estes brasileiros vão aos orfanatos, e visitam as crianças, muitas destas que perderam seus pais no terremoto em Janeiro deste ano.


"Pelo menos uma vez por semana, a farra está montada, com futebol e música. Os militares são voluntários. Na hora de folga, eles vão brincar com as crianças. Só em um orfanato são 15 órfãos do terremoto. Perderam os pais, perderam a família. Outras crianças são vítimas da pobreza. Os pais não têm como criar todos os filhos e abandonam algumas crianças no local."

Veja o vídeo abaixo com a reportagem completa (VALE A PENA, garanto):



"Elas são carentes de carinho. Faltam braços para acolher todas as crianças. A repórter Cláudia Gaigher se rendeu às meninas e deixou que elas brincassem com o meu cabelo. Cada um leva uma recordação desse encontro. “Elas não têm noção do que o cerca. Mesmo assim, se vê alegria e esperança nos olhos das crianças. Isso é muito importante”, diz a militar Hellen Trindade."

Esses militares brasileiros são ANJOS. Eles trabalham nas operações de manutenção de paz no Haiti, são os "SOLDADOS DA PAZ". Clicando AQUI, você pode saber mais sobre o trabalho deles, que é um trabalho muito bonito e que merece nosso reconhecimento e orgulho.
Bem AQUI, você pode ler a reportagem completa. Vale a pena o clique.

O olhar daquela pequenina que está atrás da militar já no fim da reportagem, é absurdo de tão emocionante. Existe um amor no olhar dessas crianças quase tão puro quanto seus corações. Um olhar que anseia por amor, por carinho, por certezas de um amanhã melhor. Queria eu poder tirar seus medos e amá-los tanto quanto eu puder. Queria eu poder dizer que agora estão a salvo de qualquer mal.


E todo dinheiro que vai para armamento, para as guerras, para a morte? Por que não para salvar vidas, para um bem maior, para o próximo, para estes pequenos? O mundo é um lugar estranho.

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