domingo, 13 de novembro de 2011

Oi.

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É o mundo que anda de cabeça pra baixo. O que não era, agora é, e vice-versa. Sou eu sentindo, esquecendo e sentindo tudo de novo. É o dia de amanhã que fica cada vez mais incerto. É muito, demais, excesso, extremo, absurdo, incômodo. É tanto silêncio e tanto barulho ao mesmo tempo. Não acham?

domingo, 7 de agosto de 2011

Repeat.

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Talvez fossem os alargadores de 8 mm, que lhe caíam tão bem. Ou aquele cabelo liso, que lembrava vagamente The Beatles em início de carreira. Os óculos, definitivamente. Emolduravam tão bem o rosto dele. Ou terá sido o sorriso, vezes tenso, vezes solto, entre aquele par de bochechas gordinhas e rosadas? Mas espere, tinha também aquele pomo de Adão... Era um ponto fraco de Marina. Não podia esquecer do fato de que, morando onde morava, as chances de encontrar alguém com gostos musical e cinematográfico tão absurdamente compatíveis eram mínimas. Ele já podia ser considerado um milagre.

Bem, ainda que com tudo o que já tinha, gostara mesmo foi do nome dele, e também daquele sobrenome que achou soar um tanto romântico, escritos em exatos 1,70 de altura. Paixão por qualquer um mais alto que ela mesma, que não chegava no 1,62 de altura.

Bastava conhecê-lo. Apenas isso.
Antes disso, lá se fora ela desistir mais uma vez.

E perguntou o inconsciente: "Mas Marina, e a felicidade, como fica, meu bem?"

Fim.

Larissa.

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Tinha essa necessidade de escrever, ainda que as mesmas coisas, ainda que tivesse desaprendido. Escrever a cura para essa dor imensa, sobre os dias cinzas, para a saudade que tinha de seus amores. Durante essas horas felizes, enquanto esses doces sorrisos memoráveis surgiam, quando amigos ali estavam. Escrevia histórias de sua vida, as histórias que nunca viveria, as histórias de outros que lhe eram contadas, histórias inventadas. Inventava o futuro, o presente, o passado. Inventava nomes, corpos, personalidades. Apaixonava-se por estes. Fotografava o calor do dia em sua singelas e repetidas palavras. Podia morrer num parágrafo, ressuscitar no próximo, e enlouquecer no terceiro. Aqueles olhos negros, estreitos e ávidos amavam aquele ir e vir que enchia de vida as folhas do seu caderno azul. 

Pequena Larissa. Doce Larissa. Larissa de cabelos negros e olhos azuis. 

Se você olhasse bem para ela, na verdade veria palavras naturalmente tatuadas por toda sua pele pálida. Era só tracejar aquelas incontáveis pintas cor de chocolate, às vezes meio rosadas, mas em maioria, marrons. Ou percorrer aqueles longos cabelos negros, ou os dedos compridos e magros. Haviam letras até naqueles lábios rosados, entre as rachaduras quase imperceptíveis que o desenhavam.

Tão linda e cheia de dor.
Tão dolorida e cheia de machucados.
Tão machucada e remendada por palavras.
Tão feliz e inconstante.

Larissa. Larissa. Larissa.

Fim.

sábado, 30 de julho de 2011

Hot for u, babe: Andrew Lee Potts

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Como vamonos, galero? Eu vou bem. 

E se você não estiver bem, ficará joinha após este post. Sim, você ficará, meu docinho. Garanto.

PLAY! #Strokes

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The Strokes, Someday.



Strokes sempre me entendo perfeitamente.


In many ways, they'll miss the good old days someday, someday.
Yeah, it hurts to say, but I want you to stay sometimes, sometimes. 

When we was young, oh man, did we have fun always, always.
Promises, they break before they're made sometimes, sometimes.

Oh, my ex says I'm lacking in depth. I will do my best.
You say you wanna stay by my side. Darlin', your head's not right.
Yeah, I think I'll be alright. 
See, alone we stand, together we fall apart.
I'm working, so I won't have to try so hard.
Tables, they turn sometimes.


Oh, someday... No, I ain't wastin' no more time.


And now my fears, they come to me in threes.
So, I, sometimes, say:
"Fate, my friend, you say the strangest things, I find, sometimes."



sexta-feira, 29 de julho de 2011

Hello again.

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Mudou o template, mudou o nome ~menos o link ali que eu não sei comofaz~, e só, eu acho. Não haverão mais posts sobre unhas, mesmo porque meu tempo ficará menor que meu cabelo (que acreditem, é muito curto, menor que o da Marina, a menina de costas na imagem ali em cima), mas sobre meninos ~porque cês gostam e eu tam-BÉM~  e sobre meninas ~porque a coisa é democrática aqui, né~, além disso, eu não tenho planos pra isso aqui, mas como o "Reptilia" ficou bonitinho, vou pensar em alguma coisa.

Padam-dam, fim. Bayzos.


UPDATE (05/08/2011): Mas então, graças ao pequenino Gabriel O., "The Things That I Love" se torna "Reptilia", e sejam bem vindos, novamente, no agora "Fuck Yeah, Reptilia". :3


Jaz aqui The Things That I Love. Bayzos.

domingo, 19 de junho de 2011

seria tudo melhor.

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"What if you could go back in time, and take all those hours of pain and darkness and replace them with something better?"
Donnie Darko. 

Hot for u, babe: FAB Moretti #thestrokes

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Voltei, seus linds! Para felicidade e euforia geral (Lê-se: da Ana e do Gabriel), eu vim tirar a poeira desse departamento tão querido por quem passa por aqui: HOT FOR U, BABE!  *TODAS GRITA*

Então, hoje trago coisa boa, muito boa pra vocês.
Uma breve introdução antes de lhes apresentar o Sr. Fabrizio Moretti.

Nasceu em 2 de Junho de 1980 no Rio de Janeiro, Brasil, mas foi radicado nos Estados Unidos ainda pequeno, e é filho de uma brasileira com um italiano explica-se tanta buniteza então. Sim, você conhece este rapaz você TEM que conhecer este rapaz: ele é BATERISTA da banda The Strokes que eu acho que você devia conhecer também olha, e também mantém um projeto paralelo chamado Little Joy que eu também penso que você devia conhecer junto com Rodrigo Amarante (vocalista e guitarrista da banda Los Hermanos, que se encontra em pausa por tempo indeterminado) e sua atual namorada, a senhorita Binki Shapiro.

Curiosidades:

terça-feira, 14 de junho de 2011

Marina.

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Na verdade, havia um sorriso, e ela me disse adeus tão rápido quanto a lágrima que escorreu depois. E eles nem me pertenciam, mas a dor era tão íntima quanto a imaginação que lhe abraçava.

Era mais uma tristeza, mais uma alegria, mais uma inconstante, mais uma ciumenta, mais uma possessiva.

Solitária, com as flores na mão, debaixo da chuva, lágrimas disfarçadas e rímel escorrendo pelas bochechas rosadas. Era primavera, mas seu corpo vivia um inverno. Estava (des)arrumada, e caminhava desconcertada em suas sapatilhas pretas de bolinhas brancas, dentro daquele vestido florido, e agora, encharcado. 

O coração partido em mil pedacinhos. Um mais dolorido que o outro. Não havia razão aparente, já que não havia par, mas talvez ser ímpar fosse o motivo pro todo. Não era o fim, já que nunca houve começo. Era a valsa de uma só, uma dançarina que sempre perdeu, e nunca teve tempo de ganhar. 

Sem reação, perdia o pulso, o compasso, a vida.
Morria.

Do banco que havia sentado, foi desmaiada ao chão. O buquê caiu sobre seu peito, e os olhos castanhos se fecharam como se adormecesse. A chuva lavou sua alma, sendo expectadora de seu último suspiro.

Marina, ali no chão molhado e frio, morreu de amor.


quarta-feira, 8 de junho de 2011

:3

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Não sei da minha vida sem você.
Sou tanto sua que esqueço de mim.
É o vazio da sua ausência ou a euforia na sua presença.
Amor incondicional. Admiração constante.
Devoção, talvez. Não sei.
Meu amor imenso para você, 
através desse meu jeito inábil para gestos carinhosos,
num lugar bem arrumado no meu peito,
nessas frases clichês e melosas,
apenas para você.

É muita verdade em pouco tempo,
e muito amor pra pouco mundo.